terça-feira, 1 de setembro de 2009

Mergulho em Cozumel

Segunda maior barreira de recife do mundo, temperatura da água, 31˚C, visibilidade no mínimo de 30 metros, tubarões, tartarugas, cirurgiões, donzelas, peixe borboleta, raias, corais de todas as formas e feitios..... enfim, os melhores quatro mergulhos da minha vida, definitivamentena entrada do parque marítimo, foto de Pana (Jose Luis Bonilla)não foi nesta lancha em que fomos mas que o nome tinha piada lá isso tinha. Foto de Marcelo Shei.lá em baixo também sou estupidamente feliz........ foto de Marcelo Shei.Pana, eu e Mauricio, foto de MArcelo Shei

Época de Furacões

Pois é, de Junho a Outubro é a época de furacões por estes lados.... para quem quiser saber como andam as coisas, vejam este site....

http://www.nhc.noaa.gov/

acredito que seja um dos mais visitados agora por estes lados....

para quem não sabe exactamente onde estou, metam no Google Maps Sisal, Yucatan, México

não é provável que chegue cá algum mas já chegaram em anos passados por isso..... espero que este seja um ano NÃO!!!!

saludos estupidos e felizes

Tubarão Baleia

à entrada de Chiquilá há um restaurante num primeiro andar, perguntem pelo Roberto que ele leva-vos a ver o tubarão Baleia!!!
Assim foi, com esta informação do brasuca, lá fomos nós, eu e os irmãos chilenos a caminho de Holbox para ver, nadar e apreciar aquele que é o maior peixe do Mundo.
ah é verdade, ahahahah en Tizimim uma cidade chiquitita perdemos-nos claro, viagem sem episódios deste não é viagem. depois de perguntarmos dezenas de vezes o caminha nada o sabia dizer até que apareceram dois policias de moto e viram que o carro era alugado (TURISTAS) já que o meu carocha não aguenta estas aventuras, e perguntaram-nos para onde queríamos ir. Holbox, ok sigam-nos. assim foi escoltados à modo presidencial lá saímos do emaranhado da cidade e lá chegamos à estrada que tínhamos de tomar.
"tudo derecho hijo" à boa maneira yucateca lá nos foi dada a indicação e ainda no meio de sorrisos incrédulos de toda aquela situação lá agradecemos e seguimos. o batedor da frente ahahahah

o batedor de trás, a segurança no seu melhor

chegamos a chuquilá o povo no continente onde se apanha o barco para a ilha de Holbox, lá fomos procurar o Roberto, não estava esperamos meia hora e lá apareceu. Discutiu-se preços programa e Hora e lá fomos para Holbox já com o programa do outro dia tratado.
nessa noite aconteceu algo de outro mundo. esquecendo me eu do champô, fui comprar um no povo, enquanto os irmãos ficaram na estalagem a descansar. ia eu sozinho no meio daquela gente toda que mais não era uma mistura de mexicanos e turistas estrangeros, numa ilha no golfo do México, pensando eu que poderia fazer tudo o que me desse na real gana que ninguém me conhecia até que aconteceu.
Portuga!!!! porra mas quem é terá um nome parecido com portuga??? perguntava eu.... segunda vês: Portuga!!!!! oi devo estar sonhar, estou a 8000kms de casa, a 300 de Sisal, numa ilha do golfo, ninguém me conhece porra!!! terceira vês: Portuga!!!!! Será possivel qué é mesmo para mim.... virei, lá vinha ela, a MAriana, uma rapariga da UNidade que estava lá a passar férias com a família... saludei e tal falamos um pouco combinamos encontrar-nos à noite e segui para o meu banho já com o champô na mão. mas aquela sensação não me saia da cabeça... já nem no meio do México numa ilhota sou desconhecido.....
ao outro dia à hora combinada lá fomos nós!!! uma hora de caminho pelo golfo a dentro i finalmente já com os olhos meios dormidos da viagem longa.... o sinal dado pelo capitão da lancha nos despertou.... eram dois, mas um não lhe gostou e lá foi embora, mas ficou um chegava para nos satisfazer, um animal de nove metros, relativamente "pequeno" por ali ficou a alimentar-se no Fitoplâncton que caracteriza esta zona de junção das agua ricas em nutrientes do golfo do México com as agua pobres e quentes do Caribe. não... é do caneco, nadar, com um bicho daqueles não mete medo mas impões respeito, então quando se está mesmo a frente de uma boquinha de metro e meio de largura, Sim sao mesmo metro e meio de boca que estiveram ali a menos de 2 metros de mim

na qual entraria sem o menor esforço, o coração bate forte, mas depois de ver que o "pequenote" estava ali para "varrer" a superfície do mar e que se estava bem a borrifar para mim, a coisa acalmou e pude tranquilamente viver o momento.
pequenino que me senti.... 1,68m ao pé de 9 metros de peixe.... até tinha medo das brânquias a abrirem porque lá cabia bem um pé meu....as marcas brancas na parte de cima da foto foram provocadas por um barco (infelizmente)

e nadar com o tubarão baleia.... não é nada fácil caraças, é imitar o Phelps na piscina, é dares o máximo que podes até o normal acontecer e o tubarão como se nada fosse deixar-te para trás como se de uma simples bolha de ar se trata-se... claro que o fixe era que frequentemente ele dava voltas e devido ao seu tamanho, uma curva para ele demorava MUITO mais tempo que tu e aí podias "ganhar terreno" e ficar um pouco mais de tempo com ele....
mas foi mais uma experiência para contar aos netos..... uma experiência estupi......... ahahha bem já sabem como é... há video que é o que estou a fazer nesta foto (tirado por Francisco Briseño) , e quando estiver online eu meto aqui o link

Los Topes!!!

A música de bob a tocar, as janelas abertas que permitem a entrada de ar naquele fim de tarde, em mais um regresso de Mérida...destino...claro...Sisal Beach... depois de passar pelo periférico da cidade, a saída para Sisal apresenta-se.... placas indicam os povos pelos quais temos que passar... Caucel, Ucu (sim, sim... é mesmo Ucu), Hunucma, e claro Sisal que está escrito numa placa azul com a palmeira símbolo de praia... são 51 kms pela frente...44 minutos se fazem.... seria uma viagem tranquila, podia ser sempre uma viagem tranquila..mas não é... os amigos esperam-nos, símbolo de segurança, paciência, diversão (aqui tudo é diversão)... e de muito mais...os topes estão lá...34 até Sisal...(média de 0,6/km)... estas lombas, senhoras lombas que obrigam qualquer veículo a abrandar podem ter vários aspectos....materiais de construção... a diversidade e originalidade domina... alcatrão, cimento, cordas dos pescadores, cones de metal.. enfim, para todos os gostos.... mas sabem...obrigam a fazer a viagem sempre bem devagarinho, mas não chateia... que seria da viagem sem os abrandamentos à entrada das escolas, para ver os estudantes e suas fardas.... sem o “buenas tardes” que se diz às pessoas que aproveitam o facto de os carros terem que praticamente parar, para vender aos condutores todo o tipo de frutas, sempre com chile, o jornal, flores, sumos, enfim de tudo... que seria da viagem sem aquele tope que está mesmo em frente a uma loja (“La pequeña”) que tem uma rapariga lá a trabalhar, que faz daquele tope o mais demorado a transpor... sem topes não haveria tempo para reparar naquela senhora sentada à porta de sua casa com a camisa branca com flores, com as suas rugas, que formam rasgos de sombra no seu rosto...mas que é o mais puro e lindo símbolo da mulher yucateca...as casas feitas de pura pedra pintada de branco com a palapa (folhas de coqueiro) como telhado, as lojas (sem meninas bonitas), as oficinas de mecânica em que não se percebe se o negro dominante é de óleo ou da pura terra que constituí o piso, as iguanas em cima dos muros, o quotidiano do povo, o cartaz ou pintura que caracterizam as paredes das “tiendas”, os mototáxis que se ultrapassam a tal velocidade que temos tempo para analisar bem todas as modificações que eles aqui têm o hábito de fazer para tornar uma mota no transporte de uma família inteira... tanta coisa que se perdia, se não fossem os topes....não, não os tirem, mas também não façam mais!!! Apesar do carocha raspar sempre, por muito devagar que passe, eles fazem parte, nós já os conhecemos e eles a nós, já fazem parte das marcas, das recordações... e claro aqueles sorrisos quando algum é esquecido, e..... lá dá o carro um salto!!
CUIDADO TOPEEEEEEE!!!!!!
Podiam ser a merda de umas lombas, noutro lado seriam definitivamente a merda de umas lombas irritantes....mas não, aqui não...já imaginaram a vida dos velhotes, sem os topes, que se sentam a porta de suas casas só para verem os carros a passar pelas elevações de abrandamento da via pública!!!?? Tudo na vida existe por alguma razão... os topes não são excepção....
Até por causa de uns topes se vive estupidamente feliz....